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quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Todo o amor. (All The Love.)

gente leiam, eu to chorando mt
"Todo o amor. (All The Love.)"
Harry Styles é um grande astro do pop. Mas ele também é um grande homem. Ele possui o costume de desejar coisas boas e paz para todas as pessoas que ele encontra e já ajudou muitas pessoas com seu coração enorme. Hoje, Bethany, mãe de uma garotinha de 6 anos, vai nos contar a história de sua filha Maggie.
Em maio de 2015, milhares de fãs faziam fila para entrar no show da One Direction, no meio delas estava Maggie, que tinha em suas mãos o passaporte para conhecer a banda. Ansiosa, esse seria um dos últimos desejos de Maggie, pois a garota tinha leucemia mielóide aguda em um estágio altamente avançado.
A mãe de Maggie, Bethany, contou que quando sua pequena filha encontrou com os garotos, ela viu lágrimas nos olhos de Harry.
"Ele parecia abalado. Abraçou minha pequena Maggie de um modo que não parecia querer soltá-la."
Bethany diz que Harry conversou muito com Maggie e lhe deu o colar que ele estava usando, o que foi muito atencioso de sua parte. Quando o tempo já estava por terminar, Harry ainda virou para Bethany e perguntou se ela e sua filha não gostariam de assistir ao show no backstage. Maggie não poderia ter ficado mais feliz.
Uma semana apos o show, um convite especial chegou na casa de Bethany.
"Era um envelope muito bonito, com o nome de Maggie escrito na frente em dourado. E dentro havia duas passagens para a Disney, junto com um pequeno bilhete do Harry que dizia 'Espero que aprecie pequena Maggie'. Foi extremamente maravilhoso."
A hospedagem na Disney foi maravilhosa, Harry arcou com qualquer despesa e Maggie parecia estar vivendo em um sonho.
Depois que voltamos da Disney, Maggie teve uma piora e foi internada no hospital, eu estava com muito medo de perder minha pequena garotinha. Maggie ficou internada no hospital por 2 semanas, os médicos estavam realizando o possível para salvar sua vida e eu torcia muito para que conseguissem. Harry a visitou no hospital em um dia, ele tinha acabado de sair de um show e parecia muito cansado, mas mesmo assim ele foi vê-la e tomou muito cuidado para que fotógrafo algum perturbasse o descanso da minha filha.
No outro dia, quando Harry já havia partido, Maggie faleceu. E por incrível que pareça, ela morreu com um sorriso nos lábios. Antes da notícia do falecimento da Maggie se espalhar, Harry havia mandado outra carta pra ela, e nessa dizia "Espero que você melhore pequena Maggie. Te vejo em breve. Todo o amor. Seu amigo, Harry Styles."
"Harry fez com que a partida de Maggie fosse calma e majestosa. Ela se foi, mas foi com lembranças maravilhosas de sua vida e isso acabou confortando meu coração e de toda nossa família. Obrigada Harry Styles por ter nos dado um pouco do seu grande coração."

sábado, 2 de janeiro de 2016

História da 1D

História 1D

     
   One Direction, ocasionalmente abreviado para 1D, é uma boyband pop formada na cidade de Londres, Reino Unido, em 2010. Antigamente era composta pelos britânicos Harry Styles, Liam Payne, Louis Tomlinson e Zayn Malik, e pelo irlandês Niall Horan, mas no dia 25 de março, Zayn Malik saiu oficialmente - pois acha que tudo isso não é mais para ele, e quer ser um cara normal de 22 anos. Isso claro, deixou todas as fãs arrasadas. (Hoje em dia a maioria já superou isso e está seguindo em frente).
O ex quinteto foi formado após seus membros participarem do programa de televisão X-Factor, um reality show musical, como competidores solo e depois se unirem para concorrer como grupo; eles acabaram na terceira colocação entre os finalistas.
O single de estreia, What Makes You Beautiful, foi lançado no dia 11 de setembro de 2011 e alcançou a primeira posição no UK Singles Chart. Seu single seguinte, Gotta Be You, foi liberado em 13 de novembro do mesmo, seguido por seu primeiro álbum, Up All Night, em 21 de novembro de 2011. O álbum foi o décimo sexto mais vendido de 2011 no Reino Unido, com 468 mil cópias. A banda assinou contrato com a Columbia Records para lançar Up All Night em 13 de março de 2012 na América do Norte.
A banda é inspirada por cantores e bandas de música pop e rock britânicos e americanos como Snow Patrol, Coldplay, Robbie Williams, Elvis Presley, Lady Gaga e Beatles, mas segundo o vocalista Payne a principal influência da banda é o grupo Backstreet Boys, tanto para carreira musical quanto a vida pessoal.

CARREIRA

2010: O X-Factor



Em 2010, Niall Horan, Zayn Malik, Liam Payne, Harry Styles e Louis Tomlinson, todos candidatos solo do X-Factor, não se classificaram na categoria de “garotos”. Após sugestão do jurados Simon Cowell e Nicole Scherzinger, os cinco foram colocados em um grupo, portanto, foram classificados nessa categoria.
A boyband recém-formada tinha cinco semanas, para dá inicio as apresentações como um grupo, antes da fase seguinte da competição. O grupo se reuniu para as sessões de uma semana em Manchester, em um bangalô na parte inferior do jardim para se conhecerem e aprimorarem os vocais em conjunto. Malik disse: “Nós não sabíamos o que era uma harmonia. Nós todos apenas cantamos em conjunto por duas semanas.” Payne concordou: “Nós só nos baseamos em torno de idéias. Os primeiros dias foram muito difíceis. Nós todos tínhamos idéias diferentes, mas nós realmente não sabíamos o que um grupo estava.”
O nome One Direction foi uma sugestão de Harry Styles (inicialmente 1 Direction), e modificado por Simon Cowell. Cowell disse que seria interessante, quando o anunciador do The X Factor, Peter Dickson, desse chamada a banda. Tomlinson acrescentou: “Harry mandou uma mensagem nos perguntando o que pensávamos, e foi um momento em que estávamos todos juntos e nós dissemos: ‘Sim’ imediatamente. Todos nós entramos na competição com uma coisa em mente e que era para ir para o topo, então, funcionou. E isso pode ser abreviado para 1D!”
Nas apresentações, a banda apresentava músicas de diversos artistas, como: Pink, Coldplay, The Beatles, Elton John, Kelly Clarkson, Snow Patrol e Rihanna. Após a eliminação de FYD, Febre Diva e Amie Belle, dentro de quatro semanas, eles foram o último participantes escolhidos por Simon Cowell que continuaram na competição. O grupo rapidamente ganhou popularidade no Reino Unido. Cowell comentou: “Uma vez que eles estavam no show, era incomum, porque em um instante, tínhamos centenas de fãs fora do estúdio. Isso não acontece muito frequentemente. Quanto mais eu tenho que conhecê-los, mais eu gostava deles e eu confiava neles. Eles tinham seus próprios pontos de vista e todos eles trouxe algo especial para a mesa.”
A banda ficou na terceira colocação do programa, atrás da vice-campeã Rebecca Ferguson e do campeão Matt Cardle. Pouco depois da final, sua canção Forever Young, que teria sido liberada se tivessem vencido, vazou na internet. O grupo disse que a experiência foi a curva de aprendizado, Payne disse: “Normalmente, quando você monta uma banda e eles têm algum tempo para ir embora e fazer o desenvolvimento é legal, mas tivemos que fazer isso em uma competição ao vivo, na frente de 20 milhões de pessoas. Se você cometer um erro diante de uma platéia como essa, você é votado fora. Não tínhamos espaço para qualquer erro. Tivemos de crescer muito, muito rápido.” Tomlinson acrescentou: “Nós fomos destruídos quando não vencemos. Mas então nós começamos a refletir sobre isso e nós pensamos, nós éramos o último grupo lá, os mais jovens na competição, e nós nem sequer imaginávamos que estaríamos aqui há alguns meses. E quando olhamos para o passado; pensamos, fizemos muito bem. Algumas pessoas dizem The X Factor é uma jornada fácil e um salto para a fila da fama. Mas nós viemos do nada, e não tinha nenhuma experiência como um grupo. E para mim, no momento em que chegou ao final do show, nós fomos completamente diferentes para o grupo. Nós trabalhamos muito, e conseguimos tanto.”

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Especial de NATAL


Olá Directioner!

Seja bem-vindo ao ''Up All Night Life saver'' 
Eu so Gabrielly e hoje trouxe esses minis imagines para vcs!
Especial de natal!

que lindos esses bbs!





HARRY

- Harry, pega as bolas azuis pra mim?
Harry desviou os olhos da televisão e encarou a namorada, sério mas logo se levantou, mas antes de pegar as bolinhas parou em frente a imensa árvore de Natal. 
- SeuNome, eu realmente não acredito que você esta montando a arvore na véspera de Natal
Harry pegou uma das bolinhas decoradas com Glitter prata e observou a namorada em cima de uma escada, terminando de enrolar o pisca-pisca no topo.
- Não é minha culpa Hazza…-ela sorriu - Queria montar a arvore com você. E hoje é o único dia que você estava livre.
Harry revirou os olhos e entregou a bolinha para S/N, que sorriu e colocou no primeiro galho da arvore.
- Você sabe que daqui a pouco as nossas famílias começam a chegar, né? - Harry perguntou meio desconfiado.
- Sei sim… - SeuNome desceu da escada - E é ótimo, porquê eles me ajudam. Vai ser legal… Todos enfeitando a grande arvore juntos, cantando musicas do estilo Jingle Bell e depois sentando numa enorme mesa.
Harry gargalhou e abraçou a namorada pela cintura, e SeuNome espalmou suas mãos no peitoral de Harry.
- Você esta cheirosa… - Harry afundou o rosto no pescoço de SeuNome.
- E você nem esta pronto - SeuNome separou seu corpo do de Harry - Anda, vai se arrumar! Como você disse, daqui a pouco nossas famílias chegam. E você vai estar aí, de cueca e uma blusa de moletom, todo largadão.
Harry sorriu e caminhou até a escada, em direção ao banheiro.
- Estou indo… Mas antes eu queria dizer uma coisa
- Fala - SeuNome disse, andando até a arvore e colocando mais algumas bolinhas nos ramos de baixo.
- Esse vai ser o melhor Natal da minha vida - SeuNome encarou ele confusa - Vai ser o meu primeiro Natal com a garota que eu realmente amo.
SeuNome sorriu e Harry subiu as escadas. Foi aí que ela o ouviu gritar lá de cima. 
- Ahm...querida?
- Sim Harry. 
- Vem me ajudar a colocar outra cueca. 
- Harry, fala baixo, os vizinhos vão ouvir!
- Ei vizinhos, vão se ferrar!
- Harry! Cadê seu espírito natalino?- ela só o viu descendo as escadas correndo e vindo até ela. Harry tinha uma cueca vermelha com o rosto de uma rena na frente. Ele sorriu com uma cara que lembrava muito um cupcake e ela riu. 
- Vai ficar linda em você!


LOUIS

Estava nevando demais. SeuNome amava neve, quando os flocos caíam em cima de si, de usar toucas e cachecóis, achava que no Natal as pessoas ficavam mais sorridentes, mais bonitas, menos fedidas do que no verão. Okay, ela prometeu a si mesma que não iria ficar fazendo graça na ceia. Saiu de casa o mais rápido que pôde após telefonar para um táxi. Com ele, foi até o centro da cidade onde naquela hora da tarde já não havia mais tantas pessoas na rua. É claro, todos já estavam em casa se preparando. Ela devia ser a única boba que tinha que pegar um ônibus para ir para a casa de sua família. 
    Chegou na estação e comprou uma passagem, demoraria uma meia hora para que o próximo ônibus para Doncaster passasse. Resolveu ir comprar um café bem quente ali perto e voltou andando, aquecendo as mãos com o próprio copo. SeuNome sentou-se num banco ali na estação enquanto algumas pessoas com malas passavam por ela. No canto oposto do banco estava um garoto sentado e mexendo no celular. Quer dizer, aquilo não podia ser chamado de sentar. Ela olhou-o de canto, ele era bem bonito, olhos verdes, cabelo castanho linho, armado em um topete, e ele não parava quieto no banco, parecia que era muito pequeno para a bunda que tinha. Será que pelo tamanho da bunda ele não conseguia sentar e por isso se mexia tanto?

- Com licença, desculpe atrapalhar, mas tem algo incomodando?-ela perguntou quando não conseguia mais ignorar a inquietação dele. 
- Ahm, não. Por quê? 
- Por nada. -ela respondeu. Ele murmurou "hm" e voltou a atenção ao celular. Ali ficou silencioso por alguns segundos, até ele dizer:
- Frio não é?-falou ao perceber que ela o observava.
- É…-disse sem jeito voltando minha atenção para seu café.
SeuNome terminou de beber calada e jogou o copo fora em um lixeiro que havia ao seu lado. Logo percebeu o garoto bufar e olhou para ele que ficou sem jeito. 
- Ah, nada! É que...hoje é meu aniversário e não vou poder ir para casa. 
- Sinto muito. 
- Tudo bem...-disse desolado. Ela sentiu algo como uma enorme pena ao ver seu rosto triste.
- Que demais, seu aniversário é na véspera de Natal.
- Pois é...
          Quando SeuNome olhou para frente, percebeu que seu ônibus estava saindo. Ela levantou rapidamente e correu até ele enquanto se afastava cada vez mais do ponto. Por mais que corresse não conseguiria alcança-lo. Droga! Desistiu. Havia prestado atenção demais no garoto e esqueceu do ônibus. Como iria para casa agora? Voltou até o banco vendo o lugar deserto. Apenas aquele garoto ali, mexendo no maldito celular. Ela brava, pegou a mala que tinha deixado ali, quando ele a olhou. 
- Perdeu o ônibus?
- O que lhe parece?-ela respondeu rispidamente. 
- A culpa foi minha, né?
- Não, foi das estrelas. -ele riu. 
- Vem comigo, eu te dou uma carona até a sua casa. 
- Não vai dar, eu estou indo para Manchester. -ele pareceu se animar quado disse a ultima palavra.
- Eu sou de lá! Agora que vou te levar. 
- É que...-ela olhou em volta. -Não posso pegar carona com estranhos. Além do mais é uma longa viagem.
- Podemos nos conhecer no caminho. Sei que parece loucura, mas eu nunca fui muito certo mesmo, então...sou Louis Tomlinson. -ele estendeu a mão. Ela apertou sua mão se dando conta de que aquele Natal prometia. 


LIAM
"Querido Papai Noel. Sou eu, SeuNome. 
Eu preciso da sua ajuda esse ano. Deixe-me esclarecer isso.
Eu realmente o amo, e tem sido um pouco difícil porque ele está na cidade apenas para as festividades. 
Amanhã ele vai voar para longe. Para longe de mim. "
SeuNome dobrou o papel rapidamente ao ouvir passos vindos da cozinha. Ouviu um riso em seguida, e olhou para trás curiosa. 
- Escrevendo cartas para o Papai Noel, SeuApelido?-pediu sua mãe.
- Estou, por quê? Não pode?
- Pode sim. Mas você já está grande para isso. -ela ignorou esse comentário e abriu o papel novamente. Pegou a caneta colorida e continuou.
"Eu não preciso de outro presente. Eu só tenho um desejo. 
Esse ano, esse ano você pode...
Apenas fazer nevar na Califórnia? Eu me contento até com a chuva...
Não quero que ele vá amanhã de manhã. Sei que estou pedindo pelo impossível, mas eu acredito em milagres. Eu quero meu amor aqui comigo...Me dê algo para fazê-lo ficar. "

Seus dedos foram interrompidos pelas batidas na porta. Que horas eram? Ela procurou rapidamente pelo relógio, não era possível que já tivessem chegado. Amassou o papel e jogou num canto da escrivaninha. Olhou para a janela e viu o carro deles lá embaixo. Desceu rapidamente sem nem se olhar no espelho, seu coração parecia que ia pular do peito. Sua mãe sorriu encontrando-a no final das escadas e foi abrir a porta. Eram os Payne, Geoff entrou primeiro, vestido num suéter e abraçou mamãe, em seguida, Karen. Ruth e Nicola vieram depois, e por último, o irmão mais novo, Liam Payne entrou. Seus olhos pareceram procurar por algo na sala extensa. Seus olhos encontraram os de SeuNome que estava na escadaria e ela terminou de descer na mesma hora, indo cumprimentar a todos. Deixou Liam por ultimo e quando o abraçou, tentou apertá-lo o máximo possível e guardar o cheiro dele em sua mente. Ficaram alguns segundos assim, e ele cheirando o cabelo dela, mas ele os separou logo, antes que seus pais notassem algo estranho. Durante o jantar, a família de ambos não notou nada. Os dois se amavam, mas não podiam. É claro, Karen era irmã da mãe de SeuNome, o que os tornavam primos. E de qualquer forma, era estranho. Suas famílias sempre foram muito unidas, e eles amigos de infância. Mas ultimamente, se viam muito pouco, a família Payne era de Wolverhampton. Depois de comer a sobremesa de sua mãe, os pais deles ficaram conversando na sala de jantar, enquanto Liam puxou SeuNome até a sala de estar onde a lareira estava acesa e a sala com pouco iluminação. Ele terminou de contar-lhe uma piada e eles se sentaram no sofá. Passaram a olhar o fogo reluzente, mas SeuNome não podia achar outra coisa mais bonita do que o rosto de seu primo. 
- Liam...
- Oi SeuNome. -ele virou-se para ela. 
- Eu senti mesmo muito a sua falta. 
- Eu também senti. -ele sorriu. -Você devia ir lá nos visitar. Eu queria te ver mais. 
- Sempre que eu tenho que ir na sua casa, você me obriga a ficar vendo filmes da Disney com você!
- Qual é, você disse que gostava!
- Por que você sorri quando eu digo isso. 
- O cowboy é bonitinho, SeuNome. 
- Isso é gay. -eles riram. 
- Ei. -ele falou quando eles pararam de rir. -Você tem um pouco de chocolate quente no canto da sua boca. -SeuNome achou que ia morrer de vergonha nessa hora. Mas em vez de tirar, ela olhou para a boca de Liam. 
- Eu queria poder dizer o mesmo. Mas você é certinho e usa guardanapos. 
- Todo mundo usa guardanapos. 
- Néh!-ela riu e ele logo fez o mesmo. O sorriso dela era lindo.
- Eu posso provar pra você que não sou gay nem certinho. 
- Pode?-riu. Ele balançou a cabeça e aproximou a sua com cuidado. SeuNome se sentiu gelada naquela hora. Ela o amava de uma maneira que só Deus a entenderia. Quando Liam umedeceu os lábios denunciando que a beijaria, ela sentiu que não haveria presente de Natal no mundo que fosse melhor. Eles se beijaram pela primeira vez, ela queria ficar nos movimentos dele para sempre mas infelizmente, os pais dele apareceram fazendo-os se separarem. O clima na sala ficou estranho, a luz foi acesa e Geoff e Karen os encaravam. Naquela noite, SeuNome foi dormir se sentindo culpada, mas completa, finalmente. 
No outro dia de manhãzinha, o carro que buzinava lá embaixo a fez sair do banho rapidamente. SeuNome se vestiu e correu para o andar de baixo, seu tio Geoff e uma das filhas iam para fora em direção ao carro. 
- Karen, meu bem, o carro chegou!-a mãe de SeuNome anunciou da cozinha. De lá, ela e tia Karen saíram. Logo da sala se levantou Liam com uma expressão não muito boa, estava na cara que ele não queria ir. "Fique" se formou na boca dela, mas a palavra não saiu por falta de coragem. O carro buzinou novamente e naquela hora, Liam saiu seguido pela mãe dela e a dele, que se despediam melosamente. Liam olhou para SeuNome mas não teve coragem de dizer nada. O celular de Geoff tocou, e ele atendeu mandando o motorista esperar. Foi nessa hora, que a chuva começou a cair. O pai de Liam foi avisado que o voo deles havia sido cancelado, por causa da chuva que caía em cima deles naquele momento. 


NIALL
- Terminou de embrulhar o presente? Porque eu realmente estou precisando de ajuda, amor.
Niall estava inquieto, meio nervoso talvez. O motivo era SeuNome, que estava a horas tentando embrulhar o presente de natal de sua melhor amiga, Melody.
- Terminei sim. - SeuNome sorriu e se levantou - O que você quer?
- Precisamos comprar o presente do Theo - Niall sorriu - Viajamos amanhã de manhã e eu tinha me esquecido completamente.
- Você quer ir hoje no shopping, é isso? - SeuNome perguntou e Niall assentiu - Ta louco? O shopping esta cheio. Se você quiser arriscar sua vida, pode ir, mas eu não quero morrer jovem.
- Por que essa agressividade, garota?
SeuNome ajeitou sua blusa e foi até a cozinha, com Niall a seguindo.
- Por que SeuNome? - Niall disse e puxou-a para perto
- Olha,  o shopping tá cheio. Sabe o que isso quer dizer? - Niall negou - Morte. Isso quer dizer que vai todo mundo ficar pedindo pra tirar fotos, e bla bla bla.
- E se formos disfarçados?  - Niall sorriu malicioso.
- E se você ligar ou pedir para um dos seguranças irem? - SeNome imitou a voz de Niall - Fala sério, ainda nem fizemos as malas. E como você disse, é amanhã de manhã o nosso voo.
Niall revirou os olhos e saiu da cozinha, retirando do bolso o celular. SeuNome o seguiu, na intenção de escutar a conversa, uma tentativa falha. Quando percebeu, Niall já se aproximava, sem o telefone nos ouvidos.
Puxou S/N pra mais perto e a selou.
- Problema resolvido? - SeuNome perguntou agarrando a nuca do namorado.
- Sim - Niall sorriu - Vamos subir.
S/N sorriu maliciosa e desceu sua mão livre para baixo, descendo pela cintura dele, mas foi impedida pela mão macia de Niall.
- Para fazer as malas, mocinha - ele disse e gargalhou.
SeuNome bufou e ambos subiram as escadas. Lá em cima, eles se olharam e em seguida para a mala aberta em cima da cama. Daria trabalho. Era bem mais fácil ficar vagabundeando em vez de fazer o que devia ser feito. 
- Nialler...
- Tá bom, eu já entendi. -ela o olhou confusa. -Já entendi qual o motivo do seu mau humor, do meu meu mau humor, e do mundo estar essa bosta. Eu sei que é Natal, mas parece que todas as pessoas que eu vi hoje estão cocozentas. -SeuNome gargalhou achando que agora ele tinha se superado. 
- Da onde você tira essas coisas?-ele levantou a sobrancelha. 
- Sério SeuNome, você não está sentindo que tem alguma coisa errada?-ela cruzou os braços apoiando o peso do corpo em uma das pernas.
- Então qual o motivo?-mal terminou de perguntar e sentiu um peso em cima de si após ser bruscamente jogada ao lado da mala aberta. Ela sorriu e ele sussurrou:
- Falta de sexo natalino. -SeuNome riu e Niall lhe deu um beijo na testa. 


ZAYN

"Jingle Bell, Jingle Bell, Jingle Bell Rock..."
Essa deveria ser a milionésima vez que essa música ecoava lá fora, as crianças vestidas todas iguais cantavam nas portas das casas com papeis dobrados exatamente iguais também. SeuNome já tinha colocado o gelinho no telhado com a ajuda do pai, sua mãe estava na cozinha preparando a ceia e ela tentava descansar no aconchego do sofá, mas estava sendo completamente em vão por causa daquela barulheira que transparecia das janelas mesmo fechadas. Nevava com moderação, de maneira com que pela janela mesmo suja de neve eu pudesse ver os milhares de enfeites natalinos na rua, as janelas acesas das casas e as luzes fluorescentes. A tv estava num volume baixo, ela também não queria prestar atenção. A verdade é que já era tarde, a ceia sempre acontecia atrasada, e isso se repetia todos os anos. Ouviu uns barulhos na porta e levantou-se de mau humor, quando abriu bocejando, só viu aquelas crianças chatas cantando aquela música chata em sua porta. SeuNome fingiu um sorriso e depois de alguns minutos ouvindo-os cantar, percebeu um ser mais alto tentar passar empurrando as crianças que começaram a gritar na mesma hora. De felicidade. SeuNome sorriu e cruzou os braços. Zayn vestido de Papai Noel segurando um saco vermelho a fez rir enquanto ele tentava chegar até ela. 
- Saiam crianças, vocês não vão ganhar nada por serem tão chatas a ponto de ficarem incomodando as pessoas com essa cantoria. -SeuNome riu e algumas crianças começaram a chorar. -Não, não! Eu estou brincando, vou na casa de vocês quando estiverem dormindo, eu prometo!-elas saíram correndo e Zayn abriu um sorriso pra ela. Zayn Malik era o pilantra mais odiado de todo o bairro. E ele também era o seu melhor amigo da escola. SeuNome entrou em casa seguida por ele que fechou a porta para ela, na maior intimidade. 
- Quem é, filha?-mamãe gritou da cozinha. 
- É o Zayn!
- Manda ele ficar para a ceia!-gritou de volta mas dessa vez foi ignorada. 
- Mas então Zayn, que droga é essa?
- Eu pensei em ficar para a ceia. -abriu um sorriso que mostrava todos os dentes. Era engraçado de olhar. 
- Ham...-fingi pensar. -Não, caí fora daqui! Você me deixou fazer o ultimo trabalho do bimestre sozinha!
- Mas eu sou seu melhor amigo. -ela o empurrava para fora. -Eu trouxe presentes!
- Conta outra. -fechou a porta em sua cara e começou a rir da situação. 
Nisso, sua mãe lhe chamou para o jantar. Após a confraternização e os votos em família, SeuNome se sentindo cansada foi para sua cama. No meio da noite, começou a ter um pesadelo e após isso não conseguiu mais dormir. Deduziu que seria porque havia comido demais, talvez. Desceu as escadas bocejando e da escadaria viu a sala apenas iluminada pela lareira ainda acesa. Foi então que sua atenção foi tomada para a árvore de Natal, onde ao lado havia uma figura vermelha falando sozinha. Por um momento ela até se sentiu paralisada de medo.
- SeuNome Completo, 17 anos, não foi uma boa menina esse ano. 
- Cara, que susto!-disse com a mão sobre o peito. -Vou matar você!
- Não pode matar o Papai Noel!-ela riu baixo e terminou de descer as escadas. Só podia ser brincadeira. O que Zayn ainda vestido daquele jeito fazia na sua sala de estar as 4 e pouco da madrugada?
- Zayn! O Papai Noel não tem 17 anos. 
- Eu sou o filho dele. 
- Mas...ele não tem filhos. 
- Claro que ele tem, eu estou aqui. 
- Ridículo. -sussurrei, tentando não fazer mais nenhum barulho. 
- É por causa disso que não vai ganhar nada nesse natal, e nem no próximo, e nem o próximo-próximo, menina mal educada. 
- Tá bom Zayn, chega dessa brincadeira idiota. O que você quer?
- Saber com quem você vai sentar ano que vem. E...biscoitos e leite. -ela não pôde segurar o riso dessa vez. Ele parecia tão fofo. 
- Eu não acredito em Papai Noel, Zayn, eu quero dormir. Amanhã é Natal e isso é invasão, por favor! Eu chamo a polícia se você não sair. 
- Chama e diz que o Papai Noel Malik está na sua casa te vendo com esse pijama minusculo. -ela olhou para baixo automaticamente vendo seus trajes. -Vai SeuNome, me dá um biscoitinho. -fez bico. 
- Vem porra, vem. -andou até a cozinha e Zayn a seguiu. Ele se sentou na bancada e ela abriu a geladeira, pegando leite e alguns cookies na prateleira. Em seguida um copo e um prato, colocando tudo no balcão. 
- Sirva-se. -Zayn a olhou e fez careta, pegando as coisas. 
- Achei triste você me expulsar hoje mais cedo. Achou que eu não ia voltar, né humana?-após colocar o leite no copo, bebeu. SeuNome apenas olhava aquela cena querendo se livrar logo dele, por mais que tivesse que admitir que aquela era a cena mais linda que já havia visto. 
- Achei. -disse apenas, o contemplando. Como nunca havia percebido o quão bonito seu melhor amigo era?
- Sabe, quando eu transo com humanas meu pênis brilha. -ela riu. 
- Qual é, melhor amigo. 
- Só pra avisar. Tipo, luzes de Natal. 
- Isso é demais. -os dois riram. 
- SeuNome. 
- Oi Zayn...-ele a olhou feio. -Oi, Papai Noel Malik. 
- Eu trouxe o seu presente. -abriu seu saco vermelho e tirou uma caixinha quadrada e deu a ela. SeuNome olhou e sorriu para ele. -Sabe, agradecimento por ter feito aquele trabalho da escola sozinha enquanto eu me divertia. Você é minha melhor amiga, e eu te amo. -um sorriso enorme e verdadeiro surgiu no rosto dela. A pureza de suas palavras a deixava emocionada. Era isso o que mais amava em Zayn. Abriu a caixa e viu um colar com um pingente que não conseguiu distinguir o que era. olhou confusa para ele. -É uma erva mágica, SeuNome. -ela riu e bateu em seu braço. 
- Que sem graça Zayn!
- Mentira, é um coração. Essas coisas que garotas gostam. -sorriu e ela se aproximou. Estava tão próxima que sentia-se afogar aos poucos na imensidão escura que eram os olhos dele, era quente, irrecusável. Os olhos dele seguiam sua boca e então ela selou seus lábios. Ela sentiu a mão dele em seu rosto a puxando novamente para perto e então a beijou com intensidade. SeuNome os separou quando ouviu um barulho na escada. 
- Alarme falso. -falou mais calma. Mas meio sem graça por causa do beijo. -Ei...obrigada por invadir a minha casa, Noel. -sussurrou bem perto dele.
- Não tem de quê. -ele sussurrou de volta.
   Fiiiim

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Feliz aniversário Louis!

his smile is just argh
Bom, vou começar
Dia 24/12/1991 nasce essa pequena pessoa incrível, Louis Tomlinson hoje você faz 24 anos de idade, não parece mas está fazendo, eu te amo com todas as minhas forças, eu e as irmãs (Directioners) ficamos preocupadas com sua situação quando você bebe, mas isso é outra coisa, sua voz, AH SUA VOZ é incrível, ela é maravilhosa, você tem uma alma tão linda, um coração tão bom, um sorriso tão maravilhoso , seus olhos, seus olhos... São o mundo só que de uma forma bonita, não estou com você desde sempre mas desde que me conheço por gente, quando as pessoas te julgam não se preocupe é inveja, muita inveja. Quando não se sentir amado, eu te amo ,te amo muito, eu gostaria de poder te abraçar mas eu sei que isso talvez nunca aconteça , o seu abraço deve ser igual de um urso mesmo
😂😂, uma pequena grande criança, mesmo não perto de ti, estou te protegendo do mundo.
Você tem uma grande história, te amo muito
😭😭, nós te amamos LOUEEEH, my little bear, my little boy, my big LOVE!
I LOVE you boo
🐻
‪#‎HappyBdayLouis‬
Beijos da equipe Up all night life saver 

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Mini Imagine Niall: Princesa

Meu nome é (s/n) eu sou a melhor amiga dos meninos da boyband One Direction. A gente se conheceu de um jeito bem estranho, eu tinha acabado de sair da milkshake-ria e eu estava muito avoada e acabei tropeçando no Louis, e sujando ele por inteiro. Ai nós começamos a conversar e acabei conhecendo todos e eles viraram meus melhores amigos. Só tem um problema e ele te nome, se chama Niall Horan. Eu amo ele, esse é o problema. E ele me vê apenas como amiga e duvido muito que isso vai mudar.
Nesse exato momento eu estou  no meu apartamento junto com os meninos, estamos na sala brincando de verdade e desafio.
-Vamos Zayn, você que roda agora.- Harry falou indicando para Zayn girar a garrafa, ótimo, Zayn pergunta para mim.
-Hmm, interessante.- Disse Zayn fazendo uma careta maldosa pra mim.- O que você vai querer minha pequena?
- Desafio.- Disse fazendo uma cara maliciosa, mas não aguentei e comecei a rir.
- Eu desafio você a ficar 15 minutos trancada no banheiro com… o Niall.- Foi uma ação simultânea, todos, inclusive Niall olharam para Zayn com os olhos arregalados, minhas feições mudaram para uma expressão de fúria com o típico olhar ’ Eu vou te matar Zayn.’
-Claro.- Disse por final, me levantando, indo em direção ao banheiro sendo seguida por Niall.
esperei Niall entrar e em seguida tranquei a porta. Niall se sentou no pia  e eu na tampa da privada.
-E então…- Disse Niall numa tentativa de puxar conversa.
-Então…- Disse sorrindo forçado pra ele .
Eu estou muito nervosa, credo. Vamos (s/n) fala alguma coisa que preste.
- E-e o coração?- Disse fazendo Niall olhar pra mim com uma expressão confusa.- Ta gostando de-e alguém?- perguntei sem demonstrar interesse.
Porra (s/n) tanto assunto no mundo você foi escolher logo esse, por que não perguntou se ele ja comeu paçoca alguma vez na vida?
Eu já estava me estapeando mentalmente. Niall deu um sorriso bobo para mim e olhou para o chão.
- É… ela roubou meu coração.- Disse ele com um sorriso idiota e corando logo em seguida merda.
- Hmm que ótimo.- disse com a cabeça baixa e tentando segurar as lágrimas.
-Sabe, ela é linda, tipo é a garota mais bonita que eu ja vi, eu amo cada detalhe dela, seus defeitos deixam ela mais perfeita ainda. Ela definitivamente uma princesa, merece tudo do melhor e ela não devia aceitar menos que isso, eu queria poder dar isso à ela, eu queria que ela fosse minha, eu queria…
- CALA A BOCA NIALL.- gritei encarando ele, meu rosto cheio de lágrimas e todo vermelho.- CALA A BOCA, EU NÃO QUERO SABER DA GAROTA PERFEITA QUE VOCE AMA OK? EU NAO QUERO SABER O QUANTO VOCÊ AMA ELA E QUANTA SORTE ELA TEM DE ESTAR NO LUGAR EM QUE EU QUERIA.- Disse ainda gritando e me levantando com ele fazendo ele me olhar assustado.- EU NÃO QUERO SABER O QUANTO ELA É BONITA, O QUANTO ELA TE FAZ FELIZ, SABE POR QUE?- disse dando uma fungada.- POR QUE NEM ELA, NEM NINGUEM, VAI TE AMAR O QUANTO QUE EU TE AMO. Niall eu amo vo…- Fui interrompida por um beijo inesperado de Niall.
Eu me assustei no começo, por que eu não imaginava que isso iria acontecer, mas logo cedi e me entreguei ao beijo.
Niall estava com as duas mãos segurando e acariciando meu rosto, minhas mãos estavam em seus cabelos os acariciando. O beijo era doce e calmo, nossas línguas em total sincronia, uma massageando a outra. O ar se fez necessário e nos separamos, mas Niall finalizou com uma sessão de selinhos e beijos por todo meu rosto e logo em seguida colou nossas testas.
-Era de você que eu estava falando. É você a minha princesa, sempre foi. Você roubou meu coração- Disse em sussurro e logo em seguida me abraçando forte. - Eu amo você.- Disse e beijou meu ombro.
- Eu também amo você príncipe.- disse ficando nas pontas dos pés e dando um selinho nele.

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Mistletoe- Um conto de natal

Mistletoe- Um conto de Natal
                 H A R R Y     S T Y L E S


                                  Capítulo 01- Chegada

             Você P.O.V’s           Rio de Janeiro- Brazil/ 20 de dezembro de 2012/ 17:55 PM
  Era sim, era tudo maravilhoso. Clima natalino, pessoas malucas atrás de presentes para seus familiares, enfeites, cartões e praticamente tudo no verde e vermelho. Não posso dizer que essa é minha época preferida do ano e nem que sou apaixonada por Natal. Pra mim, na verdade não passa de mais uma data comemorativa. As pessoas parecem que ficam muito grudadas nessa época, parece tudo muito falso.
    Minha vida sempre foi muito ligada a minha mãe e minhas irmãs...meu pai? Ham nunca se preocupou comigo. Liana e Rachel nasceram e logo minha mãe ficou grávida de mim, justo na noite de Natal. Foi exatamente ai que ele se mudou para Londres e ficou por lá. Sempre achei que ele não queria que eu tivesse nascido, que ele não me queria como filha e talvez seja por isso que eu não gosto do Natal.
    Há duas semanas minha mãe conversou com meu pai pela webcam ( que é praticamente uma coisa mágica pra ela) e ele disse que esse Natal queria que eu passasse com ele...a minha mãe como é muito tola, desse dia em diante, está me obrigando a ir pra Inglaterra passar o raio da data com o homem que nunca fez questão de me chamar de “filha”.
   Quando eu disse que não ia ela quase teve um ataque de choro, dizendo coisas que não faziam sentido pra mim, como que ele me amava e que eu devia passar pelo menos alguns dias com o cara que me colocou no mundo. Acho minha mãe tola por dar tanto valor em um cara que só prestou pra engravida-la três vezes e depois foi embora, sem nunca ajuda-la a criar as filhas nem nada. Eu disse então que ia, mas ia por ela, pra vê-la feliz. Pelo menos dia 25 eu vou voltar pra cá e continuar a minha vida do jeito que é.
Ela tratou de ir arrumar minhas malas e eu fui ajudar mesmo não querendo ir. No mesmo dia ela me levou ao aeroporto sorridente e eu tratei de fingir felicidade também.
[...]
         Cheguei em Londres, agora são 4:09 da manhã...lá no Rio estava tão calor nessa época e aqui está praticamente nevando. O aeroporto estava lotado, não sei se é por causa da data ou por ser internacional. Abri a bolsa e peguei o papel que a minha mãe tinha escrito o endereço do sujeito...comecei a ler e me parecia confuso. Bom, peguei um táxi e dei o papel para o motorista e ele me levou até lá. Era uma casa grande e branca, de dois andares. Desci e toquei na porta. Um homem alto e muito familiar abriu, ele era muito parecido com meu tio, muito mesmo. Eu só sorri e fiquei esperando ele me mandar entrar.

Ele: SeuNome! Estava esperando você- me abraçou forte.- Entra querida.- entrei e ele fechou a porta pegando a mala da minha mão- Como foi de viajem?
Eu: Muito bem, senhor.
Ele: Sou Raphael, seu pai.
Eu: Muito bem Raphael- sorri.

    Estava na cara que eu não conseguiria chama-lo de “pai”, essa era uma palavra que não existia no meu vocabulário e não ia ser agora que eu ia começar a chamar um estranho de pai.
Raphael: Bom, já é bem tarde, você deve estar cansada pelo fuso horário...preparei o quarto de visita pra você.- ele foi subindo as escadas e eu só o acompanhei.

Raphael: Aqui está- entrou e colocou minha mala em cima da cama- Espero que goste.
Eu: Muito obrigada.
Raphael: Até amanhã- sorriu.

   Ele saiu e fechou a porta de vagar. Eu coloquei a mala no chão e me deitei de roupa mesmo na cama. Estava muito cansada, meu olhos pesados quase não conseguiam ficar abertos. Tratei de fecha-los e adormeci.

                               Capítulo 02- Olhos verdes

         Harry Styles P.O.V’s           Londres- Inglaterra/ 21 de dezembro de 2012/ 09:00 AM
     Nossa é quase Natal, nem consigo acreditar! Eu e os garotos estamos com a agenda cheia por conta da data. Mas eu disse que queria tirar um descanso, sei lá. Dia 24 é aniversário do Louis então eu decidi alugar uma casa do lado da dele pra ajudar nos preparativos pra festa que vamos fazer. Zayn teve a brilhante ideia de misturar a ceia com o aniversário...bom, vamos ver no que vai dar.
     Mas enfim, acordei cedo, está bem frio, a neve cobre tudo. Eu acho isso fantástico, acho mágico todo esse clima, a felicidade no rosto das pessoas. Cheguei na casa que aluguei e comecei a organizar algumas coisas. Logo Louis percebeu que eu tinha chegado e me chamou da rua.

Eu: Louis! Como está as coisas?
Louis: Estava indo pra gravadora agora mesmo...a Eleanor disse que quer passar o dia comigo mas temos muito trabalho com o cd. E a mudança?
Eu: Não é bem uma mudança, eu só vou ficar até o dia do Natal, talvez mais um pouco.
Louis: Legal. Vou indo Hazza, depois passo ai tá? Os garotos estão me esperando...você não vem?- fiz que não com a cabeça- Ok, então tchau cara.

  Ele entrou no carro dele que estava ali do outro lado da rua e saiu. Eu fiquei um pouco ali na rua, nem estava mais tão frio assim. Logo meu olhar se direcionou direto a uma janela, que ficava de frente com a casa que eu tinha alugado. Era do segundo andar de uma casa grande, branca. Uma garota linda apareceu nela, olhou pra fora e soltou uma respiração muito doce que eu não consigo explicar. Ela olhou pra mim e eu sorri, ela fez o mesmo envergonhada. Percebi que seu rosto foi ficando avermelhado com o passar dos segundos, eu desviei o olhar para não deixa-la sem graça e ela fechou as cortinas. Eu voltei pra dentro e continuei arrumando minhas coisas. Deixei a janela da cozinha aberta caso ela aparecesse na janela de novo. Fiquei pensando se ela era Directioner...não, ela teria gritado e pulado a janela pra me encontrar. Ela me parecia tão doce e meiga, mas seus olhos castanhos claros escondiam algo. Pensei em ir até lá, me apresentar ou sei lá puxar conversa, dizer “Olá, bem vinda!”, não, horrível! Sim, sempre que eu vim visitar o Louis eu nunca tinha visto ela aqui.
             Você  P.O.V’s           Londres- Inglaterra/ 21 de dezembro de 2012/ 09:54 AM

  Acordei cedo, esqueci de fechar as cortinas e a claridade invadiu o quarto. Me levantei e fui olhar pela janela, não sei o por que, sempre tive essa mania, de acordar e ir olhar a janela. Fiquei olhando e praticamente nenhum movimento. Olhei para um lado e tinha um garoto de cabelos cacheados que me chamou atenção, seus olhos esverdeados brilhavam no sol. Eu fiquei com vergonha de ficar olhando muito pra ele então fechei as cortinas. Além do mais eu estava horrível, ainda de pijama. Peguei uma roupa quente na mala e escova de dente e outras coisinhas...fui no banheiro e fiz minha higiene. Desci e o Raphael estava ali na cozinha preparando alguma coisa.

Raphael: Bom dia filha!
Eu: Oi.
Raphael: Você come panquecas?
Eu: Sim.
Raphael: Senta ai, vou fazer um suco pra você.
Eu: Não precisa de tudo isso, obrigada.
Raphael: Vou pro centro comprar os enfeites e o resto das partes da árvore de Natal...será que você quer vir comigo?
Eu: Partes? Quem compra uma árvore em partes?
Raphael: (riu) Eu compro. Você vem filha?
Eu: Vou sim- sorri- Mas eu não entendo dessa coisa de “Natal”...ok?
Raphael: Não precisa entender...aqui está- colocou uma arvorezinha no meu prato- Bom apetite!
Eu: Você cozinha bem senhor.
Raphael: Pai.
Eu: Tá.- continuei comendo.
Raphael: Vou te esperar lá no carro ok? Pode demorar o quanto quiser.
Eu: Não vai...comer?
Raphael: Já comi querida.- saiu.

   Eu terminei de comer as panquecas e sai pela cozinha. Não estava nem um pouco afim de sair e enfrentar uma multidão de pessoas malucas por coisas idiotas e ainda ter que aturar esse cara, ele está sendo bem legal comigo mas minha opinião sobre ele ainda não mudou. Assim que sai já percebi o carro ligando do outro lado, na garagem e fui caminhando de vagar até lá. Esbarrei em alguém e a mesma me ajudou a levantar.

Eu: Olha por onde anda!
XXX: Nossa, desculpa olhos de chocolate.
Eu: O que, olhos de que?
XXX: Oi, sou Harry.
Eu: Legal. E eu tenho nome...pera ai- olhei e era o menino que vi pela janela-
Harry: ( gif )


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Raphael: SEUNOME!- gritou do carro de cara feia.
Eu: Eu já vou...
Harry: Espera- me puxou pelo braço- Vou te ver de novo?
Raphael: SEUNOME VEM AQUI AGORA!

  Eu não respondi e sai correndo até o carro, ele fez um sinal me mandando entrar e fechar a porta.

Raphael: Não fala com esse menino SeuNome, ele é encrenca entendeu?
Eu: O que? Como assim?
Raphael: Chega de papo, vamos logo antes que a loja feche.- começou a andar com o carro.

      Ele dirigia muito rápido, parecia que queria sair logo dali. Fiquei olhando pelo retrovisor e Harry ainda estava lá olhando a situação...
    Fomos chegando em um lugar muito movimentado e eu tive certeza que aquele era o super centro onde todos estavam malucos fazendo compras. Ele desceu do carro e eu fiz o mesmo. Eu o fui acompanhando até dentro do shopping, nossa que lugar enorme...e...lotado! Tinha pessoas circulando e quase tropeçando de tantas sacolas na mão. Estava tão distraída prestando atenção nas pessoas e nos enfeites que quando me dei conta tinha me perdido, não via mais o Raphael em lugar nenhum e comecei a me desesperar. Sentei em um banco e fiquei esperando ali, quem sabe ele não voltava...o lugar ia ficando cada vez mais cheio e meu desespero aumentando. Eu estava quase chorando de nervosa, até que uma moça loira com um bebê no colo se aproximou e começou a falar comigo.

Ela: Oi, está tudo bem querida?
Eu: (solucei) Não, eu me perdi e não sei sair daqui e nem ir pra casa.
Ela: Vem comigo então, eu vou te ajudar.
Eu: Desculpa, não posso ir com estranhos.
Ela: Sou Lou, e seu pai me conhece.

   Sei que não devia acreditar em qualquer um assim, mas meu desespero era muito grande e ela me parecia confiável...ou não. Ela pegou minha mão de vagar e foi me guiando pra fora até um carro branco, quase tão branco quanto seus cabelos loiros.

Lou: Entra, eu te levo pra casa.
Eu: Sabe onde eu moro?
Lou: Sei onde seu pai mora.
Eu: Obrigada- sorri

   Entramos no carro e eu fiquei com a bebê no colo enquanto ela dirigia. Fomos indo até que chegamos na rua da casa do Raphael. Ela estacionou o carro do outro lado da rua e me pediu pra sair. Eu dei a bebê pra ela e ela bateu na porta de uma casa vermelha, e o Harry atendeu.

Harry: Lou? O que faz aqui?
Lou: Hazza, será que você pode ficar com ela até o pai chegar em casa?
Eu: Harry? Você mora aqui?- ele sorriu e fez que sim com a cabeça.
Harry: Tá bom, eu cuido dela.

   Ele me puxou pela mão e eu entrei. A Lou sorriu e foi embora. Harry fechou a porta e ficou me fitando, aquilo me deixava super sem graça e com vontade de bater em mim. Ele foi pra cozinha e voltou com um copo d’ água.

Harry: Toma, porque seu rosto está vermelho?
Eu: Eu me perdi...é que eu meio que odeio multidões.- o fiz sorrir


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Harry: Sabe quando seu pai volta?
Eu: Não faço ideia, mas não estou afim de voltar pra lá- fomos andando até o sofá e ele sentou.
Harry: Vem cá.
Eu: O que?
Harry: Senta aqui, no meu colo.
Eu: (ri) Sério?
Harry: É, eu não mordo não...você tá nervosa né?
Eu: Um pouco. Por que meu pai não gosta de você?
Harry: Ah...digamos que uma vez eu e o meu melhor amigo arrumamos confusão com ele. Eu não sabia que ele era seu pai...ele sempre dizia aos vizinhos que não tinha filhos e nem família- meus olhos se encheram de lágrimas.- Não chora...olha, eu ainda nem sei o seu nome.
Eu: SeuNome.- ele me abraçou.
Harry: Calma...é quase Natal, todo mundo está feliz...vou te deixar feliz ok? Quer fazer alguma coisa? Eu sei que odeio ver as pessoas chorarem.- não respondi.

   Ele me parecia ser uma pessoa tão legal e estava bem ali na minha frente dizendo um monte de coisas esperando que eu ficasse bem. Seus olhos verdes estavam brilhando e sua boca avermelhada parecia chamar meu nome. Ele ficava falando e eu nem conseguia prestar atenção a não ser em sua boca se mexendo. Me aproximei e ele se calou, percebeu o que eu queria fazer e tomou a iniciativa. De vagar colocou a mão direita na minha nuca e começou a acariciar o meu rosto e me encarando docemente. Encostou seus lábios nos meus e começou movimentos leves com os mesmo que estavam me deixando excitada...seu beijo era quente e me fazia querer mais e mais. Suas mãos foram descendo, alisando minhas costas e indo parar na abertura do meu sutiã. Eu o soltei na hora.

Harry: O que foi, fiz alguma coisa errada?
Eu: Não, é que eu nem te conheço.
Harry: E não quer me conhecer?- se aproximou com um olhar maliciador.

   Eu queria na verdade...eu nem conheço ele mas parecia que ele me completava de alguma forma, seu beijo, tudo nele na verdade...mas eu sei que é meio errado. O Raphael ia acabar ficando sabendo, logo depois a minha mãe e isso estragaria tudo.

Eu: Desculpa, acho melhor eu ir embora.
  
   Me levantei e fui em direção a porta, a abri e olhei para o outro lado da rua, o carro do Raphael estava estacionado ali, eu só fechei a porta e sai correndo. Entrei em casa, a porta estava entre aberta e o Raphael que estava na sala arregalou os olhos quando me viu e pulou os móveis pra vir me abraçar.

Raphael: Me desculpa SeuNome! Eu nunca mais vou te perder de novo, desculpa mesmo filha!
Eu: Tudo bem, eu fiquei bem.- sorri- Conseguiu comprar as coisas?
Raphael: Consegui sim...mas me perdoa, não estou acostumado a cuidar de uma criança.
Eu: Tenho 16 anos.
Raphael: Que seja. Mas então, quer me ajudar a enfeitar a árvore?
Eu: Não, valeu.

   Subi as escadas e me tranquei no quarto. Fiquei ali por um tempo deitada na cama olhando pro teto e lembrando de cada segundo do beijo...tinha sido tão perfeito. Eu nunca beijei um cara dessa maneira. Acho melhor esquecer, posso estar me iludindo.
                                                                                              [...]

                                                                                                                 
                            Capítulo 03- Stylesconda

             Você  P.O.V’s           Londres- Inglaterra/ 21 de dezembro de 2012/ 23:40 PM


    Já estava bem escuro lá fora, o maior silencio dentro do quarto. Eu só conseguia ouvir as músicas irritantes de Natal vindo de fora, aquilo parecia nunca ter fim. Peguei na mala meu celular e fones de ouvido e coloquei uma música bem alta pra não ter que ouvir aquela barulheira.
  Estava distraída com a música e levei um susto quando vi Harry ali do meu lado, ele tirou meus fones de ouvido.

Eu: Quase me mata de susto garoto.
Harry: Nossa, desculpa.
Eu: Como entrou aqui?
Harry: Pela janela...é bem difícil escalar essa coisa- me fez rir.
Eu: Mas...por que veio?
Harry: Eu...bom...ér... seu beijo sabe?
Eu: O que tem ele?
Harry: Ele me fez querer ficar em cima de você, tipo assim, o tempo todo.- Fiquei maluca com isso.- Posso ficar aqui um pouco?- o verde de seus olhos ficaram mais intensos.
Eu: Er...bom pode.

  Me levantei e fui até a porta, passei a chave nela e voltei me sentando na cama. Harry fez o mesmo e ficou me encarando.
Eu: Será que você não quer dormir aqui? Tá tarde.
Harry: Do seu lado? Quero...

    Me deitei e ele ficou ali debruçado do meu lado. Fechei os olhos e sentia a respiração ofegante dele ali do meu lado.

Harry: Dormir tipo...dormir?
Eu: É....aquele negócio de ficar em cima de mim foi sério?
Harry: Sim...você me excita.

   Não estava mais aguentando, sua voz rouca e sedutora me deixavam cada vez mais louca, eu precisava dele. Eu me levantei e ele estava com a respiração mais ofegante, me olhava como se fosse me devorar com os olhos. Ele passou a mão pela minha cintura e me beijou ferozmente, sua boca era quente e me excitava mais e mais. Em apenas um movimento, me girou fazendo com que eu ficasse em cima dele, com as minhas pernas entrelaçadas na sua cintura. Ele se levantou , me fazendo ficar no seu colo, mas ainda enganchada nele. Tirou minha blusa e logo depois meu sutiã. Eu tirei a dele e depois a sua calça. Sua cueca box preta era linda, eu a tirei e joguei em um canto do quarto. Ele me virou de vagar, ficando em cima de mim...eu o beijei forte novamente e sua língua deu voltas e voltas na minha boca. Ele parou o beijo e fez com que sua língua fosse descendo até meu pescoço e o sugando. Eu comecei a gemer baixo...

Harry: Abre as pernas pra mim amor?
Eu: Ham, safado.
Harry: Quero estar dentro de você...agora- sussurrou no meu ouvido com sua voz rouca e quente.

Eu me virei novamente ficando em cima dele, me ajeitei colocando seu membro dentro de mim, ele gemeu na mesma hora. Comecei a cavalgar em cima dele seus gemidos iam aumentando, assim como os meus...era a minha primeira vez, sentia dores fortes mas Harry parecia estar satisfeito com o que eu fazia. As idas e vindas iam ficando mais rápidas, ele acelerava e só sentia minhas unhas arranhando forte suas costas. Logo senti algo escorrer pelas minhas pernas, tive certeza de que tinha gozado. Ele me olhou maliciosamente e tirou seu membro de dentro de mim de vagar. Nós dois estávamos suados, seus cachos molhados do meu lado. Ele se deitou de vagar do meu lado e puxou o edredom me cobrindo. Passou os dedos delicadamente pelo meu rosto e eu só consegui fechar os olhos, estava muito cansada.
                                                                                [...]

             Você  P.O.V’s           Londres- Inglaterra/ 23 de dezembro de 2012/ 08:30 AM

   Abri os olhos de vagar com Harry passando a mão nos meus cabelos. Eu olhei pra ele e sorri...

Harry: Bom dia.
Eu: Oi...A gente...
Harry: É- sorriu.
Eu: Mesmo?- não conseguia acreditar.
Harry: Sim...você está bem?
Eu: Perfeita e você?
Harry: Você me fez perfeito- me selou.
Eu: Você é bom...como conseguiu me seduzir tão rápido?
Harry: Sou Harry Styles- sorriu novamente.
Eu: Isso está certo? Tipo, a gente mal se conhece e tal…
Harry: Eu sei...mas...bom, eu gosto de você. Gosto de verdade. Quando eu te vi na janela eu senti algo muito forte...quero você sempre comigo, sempre.- me selou.
Eu: Eu também. Mas e agora?
Harry: Você quer ser tipo assim...minha namorada?
XXXX: Filha? Tem alguém ai dentro?- gritou de fora.
Eu: Ah...não! Eu cai da cama desculpa!- ouvi ele saindo da porta.- Harry, vai embora por favor...ele vai acabar descobrindo.

 Ele se vestiu e pulou pela janela e foi andando até a casa dele do outro lado da rua. Eu me vesti e fui pro banheiro, tomei um banho bem quente e fiquei pensando na noite passada, não podia ser...eu estava mesmo apaixonada pelo Harry Styles.

                                      Capítulo 04- visgo branco

              Você  P.O.V’s           Londres- Inglaterra/ 24 de dezembro de 2012/ 14:40 PM

   Raphael não para um só minuto. As pessoas ficam mesmo cada vez mais loucas por causa do Natal não é mesmo? Hoje de manhã quando acordei e desci quase tive um derrame quando vi o estado da casa. A sala tem enfeites de cima a baixo, a cozinha, os banheiros, tudo. Eu nem aguento mais ver verde e vermelho na minha frente. Fui pra cozinha e Raphael estava saindo pela porta dos fundos.

Eu: Onde vai?
Raphael: Estava indo comprar o resto da comida de hoje a noite.
Eu: Ok.- ele saiu.

    Eba, Natal, Natal, Natal.

                                                                                                       [...]

                                                                                  A Noite...
   Nem fazia ideia de que horas podia vir a ser...mas pela cantoria lá fora já estava quase na hora. Raphael estava na cozinha e eu na sala tentando achar algo interessante na tv. Nada. Ele voltou e se sentou do meu lado.

Raphael: Tudo bem?
Eu: Tudo ótimo.- disse séria.
Raphael: Vejo que você realmente não consegue me chamar de pai não é mesmo?
Eu: Desculpa, mas pra mim você é Raphael, apenas isso.
Raphael: Olha, eu sei que eu não passei a vida toda ao seu lado como você e sua mãe queriam mas eu sempre amei você, Liana e Rachel.
Eu: Mas nos abandonou.
Raphael: Foi por que eu não sabia o que fazer.
Eu: Sabe quantos dias dos pais eu passei vendo as outras garotas abraçando os pais e eu não podia?
Raphael: NÃO VENHA ME CULPAR AGORA GAROTA.
Eu: EU TE ODEIO! SEMPRE TE ODIEI E SEMPRE VOU ODIAR!

   Estava muito brava, chateada...me levantei do sofá, abri a porta e a bati com força. Sai correndo até a casa do Harry e pelo silencio e as janelas escuras ele não estava em casa. A casa do lado, estava a maior festança, eu fui até lá e Harry estava na porta. Assim que ele me viu veio me abraçar forte.

Harry: Oi pequena- me segurava forte.- Está chorando?- passou a mão nos meus olhos.
Eu: Aquele canalha...ham ele acha que eu vou chama-lo de pai está muito enganado.
Harry: Calma, vem cá...entra.

   Ele colocou a mão na mão na minha cintura e foi me guiando pra dentro. Tinha muita gente ali. Harry se sentou comigo no sofá e me abraçou forte. Um garoto loirinho de olhos azuis se aproximou e passou a mão no meu cabelo.

Ele: Tudo bem com ela, Hazza?
Harry: Tudo sim Niall, ela só está meio mal...pega um copo d’ água pra ela.
  Ele entrou na cozinha e a maioria das pessoas que estavam ali ficaram olhando pra mim, estava me sentindo meio mal ali no meio daquelas pessoas que eu não conhecia.

Harry: É Natal SeuNome...tenta ficar feliz...vamos, quero ver um sorriso nesse rosto.- eu sorri.- Isso! Viu como é linda?
Eu: Qual é a graça do Natal? Por que todo mundo finge estar feliz?
Harry: As pessoas não fingem SeuNome, elas estão mesmo felizes...por que tem pessoas fazendo elas assim. Deixa eu te fazer feliz pequena.- sorriu.
Eu: Hazza...
Harry: Tudo bem...- me abraçou.

  O menino loiro voltou com água e me deu. Eu sorri e agradeci. Me levantei e sai, lá fora estava escuro e apenas as luzes dos enfeites iluminavam. A lua estava grande e cheia, as estrelas muito brilhantes e quase ofuscavam as minhas lágrimas quando eu olhava pra elas. Me sentei em um banco ali fora da casa onde a festa estava acontecendo e fiquei olhando pro céu.

   - Por que tudo isso? Queria que o Natal não existisse.- murmurei comigo mesma.
Harry: Nunca diga isso princesa.- se sentou do meu lado.- Não entendo por que tanta raiva do Natal.
Eu: Meu pai...abandonou minha mãe, minhas irmãs e eu nesse dia. E dai em diante não consigo mais ficar como vocês, pra mim não é nada.
Harry: ...Ontem...você não me respondeu se queria namorar comigo.
Eu: Quero, Hazza- sorri fraco- Mas promete que não vai me fazer chorar por você.
Harry: Eu prometo. E prometo que de hoje em diante você só vai chorar mais uma vez.
Eu: Mais uma vez?
Harry: Quando nossa filha nascer e tiver os seus olhos, você vai chorar de alegria...assim como eu.
Eu: -estava sem fala-
Harry: Promete que vai ser minha? Minha garota, minha princesa, minha mulher, minha vida, minha tudo? Que vai passar todos os Natais comigo até o fim dos tempos?
Eu: Prometo...
Harry: Então pequena...não tem por que chorar mais. Vamos entrar e você vai dançar comigo.
Eu: Mas eu não sei dançar- ri
Harry: Nem eu...mas a gente aprende um com o outro.

  Ele se levantou e me puxou pela mão de vagar até dentro da casa novamente. Tocava Jingle Bell Rock e olhei em volta, todos estavam muito felizes...a Lou estava ajoelhada no chão brincando com a bebê e mais um garoto de topete, Niall estava colocando a estrela na árvore, um garoto com um pássaro de brinquedo beijando uma garota do lado da lareira, outro vendo Toy Story na televisão...todos me pareciam felizes. Harry me pegou pela mão e começou a me guiar para o centro da sala, tentando dançar mas eu não conseguiria.

Harry: Vamos, SeuNome!
Eu: Harry!- ele quase me fez tropeçar.

   Ele se colou em mim, e quando eu percebi já estava dançando.

Niall: Hora do peru!
Harry: Já? Louis, feliz aniversário! Te amo cara!
Todos: Feliz Aniversário Louis!
Louis: Nossa- riu- Valeu gente!

   Todos foram indo pra mesa, e em vez de trazerem um pero, trouxeram um bolo de aniversário! Eu não entendi direito mas era mesmo aquilo. Harry me deu um beijo na testa e nos sentamos.
     Comemos, e depois de um tempo começaram a cair do céu milhares de fogos, eu chamei o Harry pra ir vê-los lá fora comigo e todo mundo veio junto. A rua ficou cheia de gente, de várias casas, estava todo mundo ali na rua assistindo os fogos estourarem no céu. 
Era tão lindo, eu nem consigo explicar. Harry me selou.

Harry: Se acostuma, eu sou grudento.
Eu: Isso não é um problema pra mim- sorri e beijei ele.

   Estavam todos se divertindo, tinham crianças brincando ali fora, jogando bolas de neve e fazendo bonecos. As pessoas estavam muito felizes. Meu olhar se direcionou para a casa do Raphael, pela janela vi ele sentado no sofá triste, quase chorando. Pensei nele, pensei em como devia ser horrível passar o Natal solitário. Me soltei dos braços do Hazza e fui andando até lá. Abri a porta de vagar e ele limpou o rosto quando me viu.

Eu: Só queria dizer...Feliz Natal.
Raphael: SeuNome...eu só queria dizer que...bom, eu sei que eu nunca vou ser o pai que você tanto queria. Mas eu te amo, sempre te amei, e sempre vou te amar como uma filha, ou muito mais do que isso. Abandonar você e sua mãe foi a pior coisa que eu já fiz na vida...e eu queria voltar aquela noite gelada de Natal e consertar tudo- meus olhos se encheram de lágrimas.
Eu: Não precisa voltar o relógio- andei até ele e o abracei forte- Eu te amo...pai.- os olhos dele brilharam quando eu disse essa palavra.

   Ele me deu um beijo na bochecha e eu sai dali, voltei lá pra fora e Harry estava sorrindo na minha direção.

Harry: Eu vi...-sorriu
Eu: Era o certo não é??
Harry: Sim.- me selou.

   Os fogos continuavam a explodir ao céu, suas cores ficavam cada vez mais bonitas e pela primeira vez em muito anos, eu me senti feliz no Natal. Descobri o sentimento que as pessoas sentem nesse dia, que não é idiota, que é uma alegria enorme que algo ou alguém te faz sentir como...talvez apenas as cores desses fogos possam explicar.



Harry me chamou para que dançássemos junto a outros casais que se formaram em uma pista iluminada distante dali. Eu só assenti e fomos. Logo em seguida que chegamos ele colocou a mão na minha cintura e começamos a dançar bem lentamente, eu só encostava a cabeça em seu ombro e ele me abraçava forte. Então começou a tocar Mistletoe do Bieber, nós estávamos tão felizes ali, ele sussurrava ao meu ouvido e eu só me sentia a mais sortuda do mundo enquanto a neve caia sobre nossas cabeças e tocava nossa pele gelada.

Harry: Não sabe o quanto eu queria que tivesse um visgo branco em cima de nós.
Eu: E precisa mesmo disso?- ele sorriu tímido e me beijou docemente.


 Nos divertimos juntos até tarde, sei que vai ficar na minha mente pro resto da vida o que nos tivemos e  as inúmeras vezes que o meu recente namorado sussurrou que iria cuidar de mim essa noite. Dançamos bastante e caminhamos sobre a neve que inundava as ruas por ali. Aos poucos foi ficando tarde e eu disse que precisava ir. Então lembrei que ainda não tinha contado a ele que amanhã eu iria partir.
Styles tinha sismado de me deixar na porta de casa, então assim foi, lá estávamos nós na porta da casa do meu pai prestes a se despedir e eu tomar coragem de dizer que iria deixa-lo.

Harry: Você...foi perfeita, obrigado por hoje pequena.
Eu: Eu que devia te agradecer.
Harry: Pelo o que?
Eu: Por abrir meus olhos.- o fiz sorrir- Você é perfeito, acho que nem mereço isso.
Harry: Merece sim, e tudo que ainda vamos fazer juntos.
Eu: Ah questão é que...não vamos mais fazer nada juntos. Me desculpe.
Harry: Por que? Mas é claro que vamos.



Eu: Eu volto amanhã bem cedo pro Brasil.- seu sorriso desapareceu na hora-
Harry: Não SeuNome, eu acabei de conhecer você e não quero que vá agora.
Eu: Também não quero ir Harry, mas...
Harry: Mas nada. Então ta SeuNome, seja feliz lá.

E foi isso, ele disse e sem mais nada, me deu um beijo na testa e se foi. Pude ver que estava completamente chateado mas eu não podia fazer nada, não podia abandonar a minha mãe e as minhas irmãs por um cara que acabei de conhecer. A única coisa que fiz foi suspirar por ele outra vez e entrar pra dentro, meu voo sairia amanhã bem cedo e eu precisaria estar inteira. Ah Harry Styles, que diabos você fez com a minha cabeça?


[...]


 Estava dormindo profundamente, como se estivesse mesmo afogada no sono e nunca mais fosse acordar dele. Foi então que ouvi um barulho vindo lá de baixo e que me fez ir sonolenta até a janela gelada, só podia ser brincadeira. Era o carro do Harry, quase enterrado na neve lá embaixo e ele batendo na porta bem ali, no meio da madrugada fria. Desci até lá sem fazer barulho e fui logo abrir a porta. E lá estava, seus cachos quase congelados e sua pele pálida com o frio, vestido com um casaco enorme, estava com um embrulho na cor rosa na mão.

Eu: O que faz aqui a essa hora?
Harry: Fui muito idiota com você não é?
Eu: Um pouco. Me desculpa Styles mas eu realmente não posso ficar aqui, e você não faz ideia do quanto eu queria e...-ele me bloqueou com um selinho quente-
Harry: Fica linda de pijama.
Eu: Não está chateado comigo?
Harry: Eu pensei sobre isso e você não tem culpa, tudo bem. Mas me promete que ainda vai ser minha?
Eu: Eu prometo- o abracei-
Harry: Toma, quero que leve isso pro Brasil.- ele me deu o embrulho- Abra quando achar que deve ok? Eu amei estar com você pequena, não deixa mais ninguém te fazer chorar ta?
Eu: Ok.

 Harry se afastou de mim de vagar e foi indo em direção a seu carro, entrando nele e indo embora logo em seguida.




 Fiquei-o olhando ir embora e então entrei pra dentro. Assim que abri o embrulho tinha uma camiseta do Ramones dentro com um bilhete em cima.

        " Queria que levasse isso para o Brazil com você. Prometi que daria a garota certa e acho que a encontrei. Apenas diga-a que se cuide por mim e que quando usar essa camiseta lembra-se de mim
                                                         xxxx, Seu Harry"



 Naquele momento eu só consegui por-me a chorar, e mais nada.



Capítulo 05- manhã de natal


                  Harry Styles  P.O.V’s           Londres- Inglaterra/ 25 de dezembro de 2012/ 06:10 AM


 Depois de ir a casa dela eu só voltei pra minha, normalmente como sempre faço. Mas dessa vez era estranho, como se estivesse faltando algo. Eu deveria falar pro Louis afinal ele sempre me entende mas acho que dessa vez seria diferente. Tentei então deitar na cama e ficar entre os lençóis macios pra ver se conseguiria dormir um pouco, até que a madrugada desse lugar a manhã. O problema em si, era que não conseguia dormir, estava com os olhos fechados mas minha memória ainda estava a trabalhar, fazendo questão de me mostrar cada momento que eu jamais teria outra vez com aquela bela brasileira. 





 Eu sabia que não adiantava forçar, não ia conseguir dormir com aquilo me torturando de tal maneira insuportável. Sentei na cama tentando recuperar o folego, olhando pela janela sombria olhando pra aquela neve que caia sem fim e tentando entender o porque dela ter que ir, era horrível o que eu sentirá no meu peito. Por que Harry? Cara, você nem a conhece direito, porque tem que ficar se sentindo mal assim, existem outras milhares de garotas no mundo que dariam tudo pra serem suas, por que insiste em querer essa? Só porque não pode tê-la?



         Você  P.O.V’s           Rio de Janeiro- Brasil/ 25 de dezembro de 2012/ 09:20 AM


Era isso, eu tinha chegado ao Brasil de novo como planejado. Meu pai me levou ao aeroporto, nos despedimos e eu passei a viajem toda ouvindo as músicas mais depressivas do meu ipod. Mas como eu queria, o avião não caiu e me preparei pra voltar a me acostumar com o calor horrível. Cheguei inteira e fui direto pra casa. Toquei a campainha e minha mãe atendeu sorridente ao ver a filha e veio logo me abraçando.

Mãe: Amor, como foi com seu pai? Eu e as meninas estávamos com tanta saudade de você!
Eu: Também estava mãe...
Mãe: Que carinha é essa pequena?
Eu: Nada, vamos entrar.
Mãe: Espera tem um rapaz que chegou aqui e disse que era pra fazer uma surpresa pra você.
Eu: Ah meu Deus, é mesmo? Não pode ser- meu sorriso devia estar até a orelha-
Mãe: Está lá na cozinha!

 Sem dizer mais nada eu deixei as malas na sala ao lado da porta e fui correndo até a cozinha onde estava meu primo de terceiro grau que morava na Colômbia  Assim que o vi meu sorriso acabou por desaparecer e ele veio me abraçar. Só fingi que estava feliz ao recebe-lo ali, quando na verdade estava morrendo por dentro. Qual é SeuNome, você é crescida o suficiente pra saber que contos de fada não existem.


24 meses depois...


      Louis Tomlinson  P.O.V’s           Londres- Inglaterra/ 24 de dezembro de 2014/ 16:46 AM


Mais um Natal em tantos e também meu aniversário. Já se passaram dois longos anos desde que Harry começou com sua depressão infinita, que desde então tem deixado a banda toda preocupada com ele. Quando perguntamos o porque disso ele apenas diz que não quer falar sobre, pra deixarmos ele em paz mas eu e os garotos nos preocupamos. Ele não come direito, só ouve musicas depressivas e nunca mais o vi sorrir. Quando canta então sua voz rouca está abalada, e ele quase chora quando ouve as letras. 




 Então semana passada eu fui até a casa dele e parecia um cemitério, morto e sombrio o local estava completamente entediante e horrível de olhar. Harry estava cochilando sobre a escrivaninha do quarto e o chão coberto de papeis amaçados com letras rabiscadas de músicas. Fiquei chocado com o quanto ele tinha mudado de vida nos últimos 24 meses. Eu realmente estava com medo do que poderia acontecer, do que ele poderia fazer.

Hoje tivemos duas entrevista bem cedo, um jantar com Simon e uma premiere no final da tarde, nossos dias estão sempre uma correria que quase nem mais consigo passar tempo nenhum com a Eleanor. Estávamos nós cinco saindo da premiere em meio a milhares de fãs novamente, a música que tocava era Mistletoe, que coisa chata só toca isso ultimamente. Enquanto andávamos pra sair dali Harry começou a olhar pra um lado ficçamente sem parar, como se estivesse hipnotizado por algo, imaginei que fosse alguma fã tirando a blusa ou sei lá. Então só coloquei a mão em suas costas o puxando pra frente mas ele parecia estar endurecido no lugar.

Eu: Apenas ignore isso, Harry.



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Ele se soltou de mim e pediu um minuto, então eu e os garotos fomos indo na frente por ele dizer que nos encontraria em seguida.
              Você  P.O.V’s           Rio de Janeiro- Brasil/ 25 de dezembro de 2014/ 06:15 AM


 Eu tinha ido pra Londres a dois dias atrás, visitar o meu pai depois de dois anos sem vê-lo. Esses anos não foram nada fáceis pra mim, eu entrei em uma depressão imensa que me fazia nem querer sair de casa. Todos os dias acordava chorando porque tinha sonhado com um par de olhos verdes perfeitos brilhando pra mim. Mas então, eu soube que a banda dele ainda está famosíssima e eles estão tão mais ocupados do que antigamente com suas entrevistas e tudo mais. Se eu não tive vontade de ir tentar achar o Harry? Digamos que sim, eu fui atrás dele antes de voltar pro Brasil mas encontrei na rua do meu pai a moça loira, Lou Teasdale que me confirmou que ele havia se mudado a um ano e meio dali e que sentia muito por ele estar muito ocupado e não poder me ver. Eu cheguei a ir na premiere do filme da banda dele mas acho que ele nem me viu lá. Tive que voltar logo pro Rio de novo sem esperança e me culpando por ainda tentar isso.

 Cheguei no Rio de madrugada, já sendo dia 25. Joguei minhas malas na sala e fui sentar no sofá. A essa hora minha mãe e minhas irmãs estavam dormindo e eu não ia acorda-las só pra dizer que eu tinha chegado. Ouvi um barulho vindo do meu quarto e fui até achando que poderia ser a minha mãe acordada. Assim que entrei tive uma grande surpresa, meus olhos não podiam acreditar no que estavam adiante deles. O belo garoto de cachos e seus olhos brilhando novamente.

Eu: Ha..Como chegou aqui?
Harry: O truque da janela. To brincando, quis fazer uma surpresa e sua mãe deixou que eu me escondesse aqui até você chegar.
Eu: Mas a minha mãe nem conhece você.
Harry: Eu disse que era seu namorado.


Harry:-se levantou e veio até mim de vagar- Me desculpa, eu cometi um grande erro não vindo atrás de você na primeira vez mas não vou mais errar, eu prometo.
Eu: Valeu a pena esperar.- lágrimas estavam a escorrer pelo meu rosto emocionada-
Harry: Não me prometeu que não iria mais chorar pequena?
Eu: Estou chorando de alegria.- ele me beijou- Você não sabe, mas eu fui atrás de você hoje naquela premiere em Londres, eu estava lá.
Harry: E está enganada se pensou que eu não te vi lá. 
Eu: -ele passou a mão nos meu rosto limpando as lágrimas- Ainda não temos uma musica, caro Styles.
Harry: É claro que temos.

 Ele me soltou e se direcionou até o meu ipod que estava em cima da mesa, procurando algo nele por alguns segundos. Até que entrou o queria, colocando em um volume baixo e veio de novo até mim me pegando pela cintura delicadamente e me fazendo colar nele.


A música foi fluindo e nós estávamos ali no meio do meu quarto dançando, até que depois, no final da nossa música, ele encostou sua boca no meu ouvido e sussurrou com sua voz rouca

Beije-me embaixo do visco
Amor, me mostre que você me ama muito
Oh, Oh
Beije-me debaixo do visco, oh, whoa
Amor, me mostre que você me ama muito
Oh oh oh oh

Eu: Nunca mais deixe que eu vá Harry Styles, nunca mais.
Harry: Eu prometo.
                Fim

fonte : Imaginação Directioner